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Fanaticos Hiper-Reais: Jonestown

segunda-feira, 25 de outubro de 2010


Como dito num artigo anterior, aceitarmos as coisas que são ditas para nós como verdades absolutas só pode ser um vício. Ignorância não é virtude. Entretanto, em troca de harmonia e convivência pacífica, acabamos por fazer vistas grossas para quem pensa diferente. Nem sempre isto é correto, mas como convivemos com homens, com seus instintos animais e sua insanidade natural, é prudente que sejamos toleráveis se quisermos sobreviver enquanto espécie. Porém o universo insiste em trazer em sua bagagem histórica os mais macabros episódios que vão além de qualquer tolerância que possamos ter.

Fanatismo é algo para ser combatido. O fanático não pensa com seu lado racional. O fanático apenas se assemelha a um homem, porém está bem longe disto. Sabendo disto, nós não temos como sermos condizentes com tais atitudes, visto que não temos oportunidades para tal. Não há diálogo e nem salvação para o fanatismo, por isto mesmo ele deve ser dizimado para que pessoas não saiam feridas, incluindo eles mesmos. Há fanatismos de todas as espécies, que vão desde o culto a sua própria raça, passando por estandartes carregados num uniforme escolar, e vão até centrais de entretenimento - como os times de futebol.

Entretanto este artigo será calcado num episódio de fanatismo religioso - para aqueles que têm fé no divino não levem isto como perseguição, apenas acompanhem o caso e se solidarizem comigo: levem o caso para suas comunidades, discutam e ajudem a combater o verdadeiro inimigo, que é a aversão ao direito de estar vivo em decorrência de uma opinião extrema. É preciso moderação em todos os aspectos do universo, seja em âmbito físico ou metafísico.

Vocês já ouviram falar do Massacre de Jonestown? Este caso foi o elegido por mim para ser revisitado e analisado. Se você já conhece, sabe exatamente de que tipo de insanidade social eu estou me referindo, logo entende o meu sentimento de aniquilar qualquer tipo de fanatismo. Se não conhece basicamente temos um líder autoritário e carismático de uma seita religiosa, que pediu para que todos os seus fieis se suicidassem, totalizando cerca de 914 corpos, incluindo o seu mesmo - não lembra um pouco um austríaco famoso de bigodinho ordinário de um tal partido nacional socialista alemão?

O Início do Templo dos Povos

Quem esteve por trás da façanha foi um homem chamado Jim Jones, nascido em 1931 em Indiana, nos EUA. Desde pequeno ele já demonstrava sinais de fanatismo religioso, conforme depoimento de seus colegas da época, chegando mesmo a promover verdadeiros enterros de animais. Houve até mesmo uma situação onde ele mesmo assassinou um gato com uma faca apenas para fazer o seu funeral. Morte e culto religioso estavam enraizados dentro menino desde os tempos mais remotos. Jim Jones vem de uma família disfuncional: seu pai não trabalhava e era alcoólatra, enquanto o papel de sustento ficava por conta de sua mãe.

Após fazer um curso por correspondência, nos anos 50, ele fundou uma igreja sobre os princípios cristãos e socialistas chamada Templo dos Povos, onde defendia uma igreja para todos, sem distinção racial ou social. Tanto as pessoas brancas como as pessoas negras eram tratadas de maneira singular, de modo que numa época de opressão e racismo, a igreja passou a ter bastante popularidade em castas carentes de Indiana, abrangendo uma grande concentração negra entre os seus membros. Até mesmo o modus operandis da igreja lembra muito aquele estilo gospel que costumamos ver em igrejas negras protestantes nos EUA, com muita dança e muita música.

É compreensível a adesão de tantas pessoas nesta seita. A Indiana sempre teve uma tradição conservadora, onde os negros eram reprimidos pela vizinhança e conviviam com os brancos em situações desiguais. Jim Jones foi o herói local daquele tempo. Ao exterminar a diferença dentro de sua comunidade surgia um refúgio de liberdade para os excluídos - como se a sensação de inclusão social fosse generalizada. Logo as pessoas abandonaram suas vidas e passaram a viver os ideais de Jim Jones, que simulava uma felicidade real e um caminho para a realização dos sonhos dos carentes. Percebam que o discurso fantasioso passa a ser crível - mesmo que tão distante do real - para aqueles que desejam simplesmente fugir do real a qual pertencem.

Além do quê, Jim Jones explorava a ideologia socialista e sempre tramou criar uma sociedade igualitária na sua comunidade. Para isto os fieis depositavam todos os seus rendimentos e suas propriedades em função da igreja, que empregava todos os recursos para abastecer por igual todos os membros. Se alguém precisasse de roupas, a igreja providenciaria. Se alguém precisasse de sua saúde, a igreja também providenciaria médicos. Além disto, os próprios membros trabalhavam a exaustação na infraestrutura do Templo dos Povos, que iriam desde a jardinagem até a marcenaria e obras como um todo. Eles se sentiam numa comunidade e justa e realmente acreditavam fazer parte de uma mudança social.

Conforme depoimentos, as pessoas se vangloriavam de dormir pouco para trabalhar na comunidade. Diziam que era vergonhoso você dizer que dormiu duas horas numa noite, quando um colega dizia que dormiu somente uma hora e meia. Mas claro que o trabalho a exaustão pode ser considerado uma estratégia de dominação por parte de Jim Jones: quanto mais cansadas, mais indefesas e suscetíveis as pessoas ficam. Aliado a um clima de pressão religiosa, com cultos ideológicos e morais, o que podemos concluir é que as pessoas vitimaram-se em torturas físicas e psicológicas e saíram totalmente do controle de si. Deste modo Jim Jones torna-se mentor e controlador da mente de seus membros.

Um Líder Narcisita e Problemático

Entre as bizarrices de suas mensagens, Jim Jones dizia abertamente que todos os homens e mulheres eram homossexuais, com a exceção de si mesmo. A atração provocada entre um homem e uma mulher era apenas um desvio de comportamento que tirava o foco maior na concentração dos deveres de uma sociedade igualitária. Entendam como quiserem, mas o fato é que o líder mantinha relações sexuais abertamente com os seus membros, fossem homens ou fossem mulheres.

Com o culto de suas ideologias, Jim Jones passa ao status de semideus e ignora até mesmos certos ensinamentos básicos cristãos: segundo testemunho ele chega a arremessar uma bíblia bem longe e ao cair no chão ele diz algo como "Vê? Nenhum raio me partiu ao meio e nada aconteceu comigo. Isto por que devemos criar o paraíso aqui. Se você quiser ser meu amigo, eu serei teu amigo. Se quiser que eu seja teu pai, eu serei teu pai. Se quiser que eu seja o teu deus, eu serei teu deus". Simultaneamente, Jim Jones fabrica milagres em seus cultos - há pessoas infiltradas na plateia que finge enfermidades e curas mediante as suas orações. Mediante a ingenuidade destas massas excluídas, sua popularidade só aumenta.

Isto acaba por incomodar demais a sociedade conservadora de Indiana e Jim Jones, que sempre sofreu uma espécie de mania de perseguição (seria a culpa?), se sente pressionado de tal maneira que acaba por sair de lá temendo por sua vida. Logo ele se instala em Califórnia e, posteriormente, em San Francisco, onde chega até mesmo a ganhar posição de destaque, graças as diversas mobilizações públicas que surgiram entre os anos 60 e 70. Onde havia um protesto, Jim Jones levava diversos ônibus repletos de fieis e faziam um grande volume as manifestações existentes. Logo Jim Jones ganhou apoio de uma série de simpatizantes e chegou até mesmo ao cargo de secretário de habitação.

Esta mania de perseguição fazia com que Jim Jones cobrasse em demasia a fidelidade dos membros de sua igreja em seus cultos. Ele praticamente não tolerava o abandono dos fieis. Para evitar este tipo de prática, qualquer desvio era seguido de agressão em pleno culto. Há casos de pessoas que tiveram que se despir em público, para que a mesma fosse humilhada e até de outras pessoas que perderam os sentidos em agressões físicas. Imposto o terror, o medo fazia com que até mesmo os parentes de uma família delatassem uns aos outros, gerando um clima de insegurança muito grande na comunidade.

Num destes acessos histéricos, houve uma vez que sua igreja se reuniu para comemorar o ano novo e um ponche foi passado para que todos os membros tomassem. Após todos terem bebido, Jim Jones simplesmente mencionou que aquela bebida estava envenenada e que tomos os 120 membros daquela ocasião morreriam. Embora pasmos, todos se resignaram e aguardaram os sintomas. Então Jim Jones, satisfeito, disse que aquilo era uma mentira apenas para testar a fidelidade de sua igreja. Suas neuroses chegavam a níveis estratosféricos.

Não obstante, líderes de movimentos negros como Malcolm X e Martin Luther King foram mortos entre os anos 60 e 70. Jim Jones passou a se drogar constantemente, e não raras vezes era pego alcoolizado pelos seus fieis. Ao que parece, um declínio de personalidade aliada à toda uma vida anormal e a história da própria época, fez com que o medo de ser morto por seus "inimigos" ficasse ainda mais a flor da pele. Jim Jones sempre comentava a respeito da conspiração.

Visita de Ryan à Jonestown

Planejando criar a comunidade perfeita seguindo as bases do socialismo, uma série de membros do Templo do Povo estavam construindo um vilarejo de 12Km² no meio de uma floresta em Guiana. Este vilarejo foi batizado de Jonestown - mais uma evidência do culto ao próprio pastor - e era uma cidade autossuficiente - plantavam, cultivavam e comiam da própria terra. Isolados do mundo, não havia nenhuma fonte de comunicação, a não ser um sistema de som que se fazia ouvir por toda a extensão do vilarejo - e o único som transmitido era a própria palavra de Jim Jones, que se valia do recurso 24 horas por dia.

Em 1977, alguns jornalistas conseguiram depoimentos de ex-membros do Templo dos Povos denunciando uma série de ocorrências, como uso indevido do dinheiro e das propriedades dos fieis, maus tratos, isolamentos, falsos milagres, abusos sexuais e psicológicos. Diante da matéria realizada, que antes da publicação foi lida para Jim Jones na integra - sendo que ele não tinha argumentos para se defender, o pastor sentiu a necessidade de fugir dali, visto que o ambiente que já estava tenso ficaria insustentável. Em questão de horas ordenou que todos os seus membros fossem para Jonestown, saindo de uma comunidade urbana e adentrando numa comunidade totalmente rural e afastada - o que denota uma abrupta mudança de rotina e estilo de vida.

Esquecidos no meio do nada durante todo ano seguinte, começaram a surgir diversos especulações sobre o Templo dos Povos na América. Diziam que ali havia campos de concentração, de trabalhos forçados, de orgias sexuais que envolviam até mesmo crianças entre outros boatos. Mediante uma certa pressão de seus eleitores, o congressista Leo Ryan anunciou uma viagem para Jonestown para conhecer as operações da seita religiosa. Munido de uma equipe e da imprensa, Ryan foi extremamente bem recebido e se encantou em demasia para cidade - segundo depoimento de Charles Krause, um dos jornalistas sobreviventes.

Dizia que desde a entrada até a organização da comunidade era algo notável e não havia como não impressionar. A noite uma festa de boas vindas foi dada por Jim James para toda a equipe, onde todos os membros se reuniram em tom festivo e amistoso. Encantando pelo que viu, Ryan disse em público que estava convencido que aquilo era realmente a melhor coisa que poderia existir na vida de muitas pessoas que estavam ali presentes. Os membros, em júbilo e êxtase, urravam e dançavam felizes, transmitindo uma energia incomparável.

Inicia-se o Conflito

Parece que tudo ia bem para Jim Jones e sua seita, entretanto no decorrer da noite, alguns membros começaram a entregar papéis escondidos para Ryan e sua comitiva pedindo para eles lhe tirarem de lá. Um destes papéis chegou a cair no chão e um membro fiel tomou conhecimento e levou para Jim Jones. Com estranheza entre a festa e estes bilhetes, Ryan desconfiou que tudo poderia ser uma fachada e resolveu interrogar Jim Jones frente as câmeras no dia seguinte, sob a acusação de manter seus membros em cárcere privado.

Jim Jones negou tudo e disse que todos os membros eram livres para sair e retornar quando bem entendesse. Ryan mencionou até mesmo um suposto pai que teria deixado sua família em Jonestown, mas que eles não podiam sair dali. Então Jim Jones contra argumenta dizendo que se o pai havia deixado sua família ali, não poderia ser ruim. Que isto o que estava sendo dito era uma mentira e que se alguém quisesse ir embora poderia sair dali agora mesmo.

Mediante esta afirmação, algumas ex-membros tomaram coragem para deixar Jonestown junto com o congressista Ryan e sua equipe. Houve um motim quando uma família foi dividida: uma mulher grita 'devolva o meu filho' enquanto uma outra pessoa a arranca de seus braços - acredito que possa ser algum parente do menino (talvez até o pai) que tentava ficar com a criança. Com o início do tumulto, um membro fiel à Jim Jones tenta esfaquear o congressista, que sai com sangue na camisa, as pressas, junto a pista onde se encontra o seu avião.

Chegando lá eles são emboscados por fieis da seita, que abrem fogo em toda a comitiva. Os sobreviventes se fingem de mortos entre os corpos caídos. Segundo depoimento, estes fieis chegaram a atirar a queima roupa para garantir a morte dos que estavam caídos. Logo, Jim Jones anuncia no sistema de som que o congressista Ryan está morto e que não resta alternativa, a não ser o suicídio coletivo.

O Suicídio Coletivo

É possível ouvi-lo dizendo: por favor, tragam a medicação. Então eles distribuem cianeto com refresco para ser ingeridos pelos fieis. Sob mensagens de "isto não é suicídio, mas um suicídio revolucionário", "se não podemos viver em paz, vamos morrer em paz" e promessas que dali a pouco estariam reunidos em outro lugar, os pais são orientados a darem primeiro a bebida para os filhos para depois ingerirem.

Segundo testemunho de sobreviventes, a maioria das pessoas sequer hesitava em fazer o que foi pedido. Um dos sobreviventes inclusive ajudou a sua esposa a morrer ao lado da avó. Fotos de famílias abraçadas e mortas podem ser encontradas facilmente. O estranho é entender como Jim Jones conseguiu neutralizar o medo de morte das pessoas, maior fobia que pode existir. Outra coisa que não entendo é que se haviam tantas denuncias de maus tratos, por que as pessoas não aproveitaram o momento para contra-atacar, ao invés de receberem o veneno pacificamente, com tanta serenidade. Outra coisa que não tenho capacidade para explicar é como os pais conseguiram matar os seus próprios filhos? 914 corpos, dentre as quais 303 eram crianças.

Pelo relato da época, foi dito que Jim Jones esperou todos se suicidarem e somente depois morreu, com um tiro. Não sabemos se foi suicídio ou se alguém lhe ajudou a morrer. Isto pouco importa, os fatos não se alteram: fanatismo é isto aí. Não dá para conviver com o fanatismo. Simplesmente é lamentável que estas páginas façam parte da história do mundo. Entretanto, assim como episódios referente ao nazismo, é preciso relembrar para que passamos fazer uma reflexão a respeito de nós mesmos, de nosso papel na sociedade e para onde desejamos caminhar.

E se você acha que esta história a respeito de Jim Jones é exagerada e romanceada para dar mais emoção aos fatos, saiba que existe um material extenso na internet a respeito do tema contendo não somente textos, mas imagens, vídeos e áudios de tudo o que foi descrito neste artigo. Vou recomendar somente um documentário de 90 minutos que pode ser visto do YouTube, mas existe muitas outras fontes de informação seguras a respeito do Templo dos Povos.

Vejam, reflitam, divulguem, discutam e lembre-se: o fanatismo é o inimigo comum a ser combatido. Respeito mútuo é mais do que necessário neste mundo onde nada mais surpreende. No universo hiper-real, transferir seus questionamentos e absorver respostas prontas pode ser uma tarefa tanto quanto perigosa.

Atitude Crítica e Investigativa

terça-feira, 19 de outubro de 2010


No universo hiper-real a impossibilidade de conhecer a essência do mundo em si gera um fenômeno de aprendizado condicionado. Logo, todo o conhecimento adquirido pode ser questionado, visto que em nenhum horizonte do saber possuímos barreiras de concreto. Há até mesmo quem afirme que todo o conhecimento é mutável, ou seja, todas as verdades definitivas são apenas temporárias. Adotar um postura cética em relação as coisas pode ajudar a entender certos acontecimentos. Questionar, na contramão de apenas aceitar as coisas como são, é um exercício saudável que, ainda que não traga a tão almejada felicidade - objetivo final de vida da maioria dos seres - lhe traz equilíbrio, sabedoria, consistência e consciência.

O que acontece quando passamos a terceirizar nossas dúvidas? Quando transferimos os nossos temores para outras pessoas e prontamente estamos dispostos a aceitar os seus esclarecimentos? Inicia-se um efeito de contemplação onde o questionado detém o poder em relação ao questionador no momento em que o mesmo passa a ser convincente independente da veracidade de seu discurso (lembre-se que a verdade é simulada e/ou condicionada). Para isto o questionado pode valer-se de técnicas de retórica para uso pessoal ou mesmo assumir uma identidade simulada, onde passa a acreditar que seu discurso realmente é verdadeiro, de tal modo que ele mesmo se convence de si.

Quando o discurso sobressai a um certo montante surgem as doutrinas: as pessoas aceitam a condição de fé imposta pelo formulador de respostas e passam a aceitar esta verdade, algumas vezes temporariamente, outras vezes isto perpetua por toda a vida. Certas verdades criadas pelo estado hiper-real atravessam gerações e fincam as garras no comodismo gerado pela aceitação das comunidades. Ser cômodo é não se esforçar para sair de um estado, dada uma ou mais condições. Há uma sentença que diz "felizes são os ignorantes", que pode ser verdadeira mediante definição de felicidade como passar ileso pela vida sem aperceber-se dos perigos que nos rondam enquanto pessoas e sem fazer nada para mudar o universo tal como ele é.

Assim é possível pensar por que optamos por tomar uma postura cômoda ao invés de uma postura ativa. Pensar cansa. Pensar dói. Uma vez que decidimos por tomar a via cruxis da dúvida, deixamos a ignorância de lado e nunca mais poderemos ser felizes - entendendo a felicidade como definida no parágrafo anterior. Porém podemos redefinir a felicidade, visto que um significante poderá ter diversos significados distintos mediante interpretação e experiência - aí sim podemos ser felizes. Não aquela felicidade dos ignorantes, mas a felicidade de quem não quer deixar-se ser enganado.

Pouco importa se o fruto disto for verdadeiro ou falso, visto que de qualquer maneira não há como afirmarmos nada. O que importante é não se entregar as conclusões sem conhecer os fatos e pormenores. Investigue, deduza, repare e faça um juízo mais crítico. Conclua por si só. Este exercício ajudará a expandir um pouco mais suas dúvidas e diminuir as suas crenças e convicções. Talvez percamos algumas horas de sono, entretanto conheceremos melhor o solo a qual estamos pisando.